sábado, 30 de julho de 2011

Verdades...?


Pensamentos que vêm.
Ideias que se partem...
Palavras não ditas,
e há muito esquecidas.
Quando sou pressionada...,
ou quando fico emocionada...

Cabeça, cabeçinha...!
Por que dois?
É por ti, ou pelos outros?
E pelos deveres que carregas,
ou pelas crises que tu te empregas?

Primeiro, eu!
Seja egoísta consigo.
Sem falsos moralismos,
ou ideiazinhas politicamente corretas....

O que te cercas?
Se não cuidar de mim,
quem vai cuidar de ti?

Seja dorminhoca, preguiçosa.
Ria para o espelho!
Ria bastante dos seus erros.
E se reptí-los...
ria ainda mais!

Porque, senão...
Sua cabeça vai doer.
Seu ombro endurecer.
Sua fala gaguejar.
E sua carcaça enferrujar...!


PS: Deus acima de tudo, sempre! ;)

sábado, 16 de julho de 2011

Amor, velho amor...


Das trovas medievais...
Dos epitalâmios matrimoniais....
Das declarações castelares...
E das sonatas lunares...


A inspiração sempre pulsante,
que a cada verso proclama...
Um amor que sempre reclama...
Lágrimas que sílabas declamam...


É sempre o amor, velho amor.
que em todo verso idealiza.
Sonhos, desejos, fantasias que materializam.
Somente ideias, que a realidade martiriza....


O real... é o poema!
É o sonho dos versos,
que alegra qualquer coração transverso...
Ou alivia a dor,
de um ser sem cor....


As tovas... são encantadas!
Os epitalâmios...os deliciosos votos de amor
As declarações catelares.... simplesmente corações românticos!
As sonatas lunares....ah...
Essas sim, me fazem sonhar...

PS: Romeu e Julieta de Willian Shakespeare. Este filme baseado na obra do notável escritor inglês, retrata o mais romântico e trágico dos amores. Um amor puro, adolescente, genuíno, sem limites, que não temeu a intolerância e a morte. Lindo filme, datado de 1968, com uma trilha sonora belíssima.
Vale a pena assistir...! 




sábado, 2 de julho de 2011

Assas



Coragem para voar,
como o condor em cima dos abismos.
Alçar voos por entre os cimos.
Voar somente para me encontrar.

Dar fuga ao coração,
para extravassar o seu dragão.
Que adormecia, mas agora acorda.
Acordar, dançar e amar!

Assas, assas!
Que vem da alma libertada.
Com meu ser bem longe dos grilhões.
Dou voz, vida, força, sou toda alada!

Alar por entre as montanhas.
Alar sobre o mar.
Alar por entre as pessoas.
Somente alar para me encontrar!