A vida tem tantos porquês,
que nem eu sei por que escrevo
trovas, sonatas e versos,
distribuídas em estrofes sem nexo
Nem sei o porquê,
que complicam a vida,
enchendo-a de por quês,
vazios e sem tesão
Não entendo por que,
minha cabeça é promíscua,
de tanto pensar em você,
nos cantos da sala e da cama.
Queria saber por que razão
O coração é desprovido de razão.
E por que é cheio de porquês,
Porquês cegos de inteligência,
e abarrotados de pura ilusão.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Chegando outono
Faz frio lá fora
e o vento balança
meus cabelos em trança.
No calor da lareira
o fogo se agita
e o meu coração se excita....
e o vento balança
meus cabelos em trança.
No calor da lareira
o fogo se agita
e o meu coração se excita....
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Noite avessa

Ah noite, noturna...
De noturno de Chopin
ao chorinho de Catulo,
tu és a inspiração
de poetas, músicos e apaixonados...
Noite de estrelas e luar,
que brilha sobre o mar
sobre rios e montanhas
sobre florestas e savanas!
Noite dos amantes...
Apaixonados, embriagados.
Ilumina os casos de amor,
sob tua protetora
e promíscua escuridão!
Noite poetisa!
Profetisa, eremita.
Adivinha o que se passa
nesse inflado coração,
tão cansado de chorar e amar...
Fases ocultas
Em cada maré da vida,
uma nova estação,
em que sonhos são espumas
de uma onda arrebentada
na praia das ilusões.
Componho a composição
de mim mesma.
Tocos os sonetos
que pulsam no meu coração,
e escrevo letras
de vulgar rima e canção.
Em cada fase da lua
um novo brilhar
de estrelas vaidosas,
brigando pelo amor
da lua luminosa.
No pomar de frutos dadivosos
sou a fruta de maior alcanço.
Não por ser presunçosa,
mas por ser deliciosa!
uma nova estação,
em que sonhos são espumas
de uma onda arrebentada
na praia das ilusões.
Componho a composição
de mim mesma.
Tocos os sonetos
que pulsam no meu coração,
e escrevo letras
de vulgar rima e canção.
Em cada fase da lua
um novo brilhar
de estrelas vaidosas,
brigando pelo amor
da lua luminosa.
No pomar de frutos dadivosos
sou a fruta de maior alcanço.
Não por ser presunçosa,
mas por ser deliciosa!
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Contradiçoes

A minha viola canta uma canção
No meu coração toca um refrão
Na minha banda, antítese rima com paráfrase.
Metáfora com anacronismo
E hipérbole com onomatopéia
Na minha vida sorriso conjuga com lágrimas,
Raiva com alegria,
Beijo com tapa,
Viola com violão
No meu relógio, hora marcada é atrasada.
meio-dia são duas horas,
seis horas são meia noite e seis,
e três são nove horas.
No meu céu, as nuvens negras,
brilham como ouro ao toque da luz.
A lua beijou o mar,
e o mar beijou o sol.
Belo triângulo amoroso
Escapismo
Sinto vontade de voar...
escapar das idéias,
e viver de imaginação
O que adiante
Ter os calibres cheios, mas um coração vazio?
Sussurrar palavras sem boas intenções?
Respirar sem viver?
Dedilhar melodias sem emoção?
Por isso quero voar
Fugir, escapar e sonhar...
Ter asas e poder cantar
Rimando melodia com alegria
Cantando com euforia
E amar com sintonia!
escapar das idéias,
e viver de imaginação
O que adiante
Ter os calibres cheios, mas um coração vazio?
Sussurrar palavras sem boas intenções?
Respirar sem viver?
Dedilhar melodias sem emoção?
Por isso quero voar
Fugir, escapar e sonhar...
Ter asas e poder cantar
Rimando melodia com alegria
Cantando com euforia
E amar com sintonia!
O tempo
A vida em um ato
o tempo em um capítulo
parece que hoje
foi simplesmente ontem
e o amanhã já é
depois de amanhã
e o que virá e será
só o tempo dirá.
(12/09/09)
À noite...
o tempo em um capítulo
parece que hoje
foi simplesmente ontem
e o amanhã já é
depois de amanhã
e o que virá e será
só o tempo dirá.
(12/09/09)
À noite...
Assinar:
Postagens (Atom)