sábado, 30 de abril de 2011

Calmaria

Noite tranquila.
A lua,
plena de luz.
As estrelas,
joias do céu.

A janela,
com uma vaso
repleto de trevos,
de quatro flolhas.
E um ramo,
de presente flor...

O mel da noite,
vai acalmando
as tempestades de dentro.

A brisa suave das montanhas,
entra pela janela de madeira talhada,
e vai soprando, soprando...
ventos que não são uivantes.

Então, e só então.
A tempestade de dentro,
começa a se harmonizar,
com a lua, com as estrelas,
com a brisa...
com o mel acolhedor da noite.

sábado, 16 de abril de 2011

Tributo a Tolstói

Como me sinto feliz!
Ao ler Ana Karênina.
Mergulho-me no seu romantismo dramático,
e fico a sonhar....
com seu amor
forte...
intenso...
fatal...

Pobre e querida Ana.
Já sofri assim como tu...
e ainda tenho que remendar algumas cicatrizes,
que são de fogo,
que são de amor,
que são de desejo
( e dor...)


OBS: uma obra-prima de Leão( ou Leon 1828-1910) Tolstói, romance intenso, publicado entre 1873 e 1877.  É impressionante a sensibilidade do autor  em descrever sentimentos femininos de uma maneira tão sútil e verdadeira! Também disserta sobre temas filosóficos, existênciais, e descreve a Rússia de meados do século XIX, com seus bailes, salões, riquezas, além denunciar a  hipocrisia da sociedade. O livro é simplesmente MARAVILHOSO, emocionante. Quem gosta do gênero, vale muito a pena ler e sonhar neste romance tão especial.

sábado, 2 de abril de 2011

Flor do brejo

Flor fina do brejo,
que emerge das águas,
solitária a flutuar,
com suas pétalas a soluçar...

Sua beleza,
de sublime brancura.
De pureza que segue a lua.
De leveza,
que abranda o mar.

Sua solidão,
que desenha melodias, 
nas águas a caminhar.
Cantando para o céu.
Prostrada por chorar.

Oh, doce flor!
Eu que sou,
do mal do século.
Não me canso de te admirar,
e contigo sonhar.

Sua beleza,
solitária beleza.
Que segue a lua.
Que canta para o céu.
Que abranda o mar.

Acalma este coração,
torturado de tanto te amar...

PS: recebendo o outono e o lindo mês de abril...