domingo, 28 de fevereiro de 2010

Porquês

A vida tem tantos porquês,
que nem eu sei por que escrevo
trovas, sonatas e versos,
distribuídas em estrofes sem nexo

Nem sei o porquê,
que complicam a vida,
enchendo-a de por quês,
vazios e sem tesão

Não entendo por que,
minha cabeça é promíscua,
de tanto pensar em você,
nos cantos da sala e da cama.

Queria saber por que razão
O coração é desprovido de razão.
E por que é cheio de porquês,
Porquês cegos de inteligência,
e abarrotados de pura ilusão.

2 comentários:

  1. Suei, mas achei postagem sem comentário!!
    Fui lendo cada postagem enquanto procurava uma que não tivesse sido comentada. Assim meu comentário teria mais importância: seria o primeiro ou o único ou o último. Não sei por que isso é importante pra mim. Só sei que é, sem saber por que...
    Achei essa e agora posso voltar pra minha cama.
    Meu blog cresce seguidores a uma velocidade "tão grande" que quase não é possível ver quando um seguidor novo aparece! Mas vi vc... encafifei! Um alguém que não conhe(cia)ço e que 'não mais que de repente' segue meu modestíssimo blog.
    Quando vim em busca de saber de quem se tratava, me deparo com a riqueza e com a beleza (com a moderação de meus adjetivos - vou tentar não me empolgar, pelo menos desta vez) dessa mente que é tão longe, que desconheço.
    É um prazer ser seguido por vc (\o/ rsrs). Mas o prazer de verdade é ter a mesma língua que vc. Tenho, por causa disso, a oportunidade de me deliciar com esses exemplos vivos (prova de não estarem extintos) de sutileza e pureza (para rimar com os dois adjetivos de outrora).
    Parabéns pelos versos!
    Beijos

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  2. Não sei se viu, mas é que esse é o mais bonito que postei em meu blog: http://rivanildosilva.blogspot.com/2010/07/quando-poema-sem-adjetivos.html

    Agora eu vou/fui embora!!!

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